Abordagem completa e simplificada de PDD

Transcrição

A normatização do Banco Central do Brasil, do conselho monetário nacional relacionada à provisão para perdas esperadas do risco de crédito. Ela prevê 2 tipos de modelagem para cálculo das perdas esperadas, uma que é chamada de modelagem completa. Outra que é chamada de modelagem simplificada. Isso tá lá no slide 52 do nosso material, então a modelagem chamada completa. Completa que, obrigatoriamente deve ser utilizada por instituições dos segmentos S1 s. 2 IS 3. Ela também é conhecida como a abordagem de 3 estágios. 3 estágios a gente vai falar um pouquinho mais deles futuramente, tá? Mas esses 3 estágios eles têm a ver com o risco de crédito? É, é no reconhecimento inicial, tá? Então, em geral, operações de crédito ou qualquer ativo financeiro, ele começa no estágio um, que é aquele estágio em que o risco de crédito foi precificado. A taxa de juros. Ela Foi precificada com base no risco de crédito do cliente, então ele entra aqui na. Estágio um, anão ser que a gente esteja falando de ativos financeiros que já estejam com problema de recuperação de crédito, que entram direto no estágio 3. Tá, mas aí é o caso de instituições que compram carteiras podres, né? Que já adquirem ativos financeiros com problemas de crédito, tá? Ou adquirem um título que está com problema de crédito, com a expectativa de que vai recuperar uma parte desse valor, né? Tá, mas tirando essa exceção, que são os ativos que já começam com problema de recuperação de crédito em geral, os ativos financeiros entram no estágio um e eles passam pro estágio 2 quando? Existe aumento do risco de crédito em relação ao reconhecimento inicial? Tá? Então, o risco de crédito aumentou em relação ao risco de crédito inicial? Então, ele passa pro estágio 2, tá? E o estágio 3 é destinado àqueles ativos que estão com problemas de recuperação de crédito e já existe um evento de perda, um evento de default. A gente vai falar disso mais pra frente, tá? Então, esta é a modelagem? Completa. Existe também a modelagem simplificada, a modelagem simplificada é algo parecido com o que a gente tinha na resolução 2682, né? Você pode fazer a sua provisão sem utilizar um modelo estatístico muito complexo, sem utilizar esses estágios aqui, né? Você utiliza uma matriz de provisões normalente bom. Na modelagem simplificada, a gente tem instituições. Do segmento S4 instituições do segmento S5 e também as instituições de pagamento. Tá bom? Mas o banco central permite o seguinte. Como entende que algumas instituições, mesmo que não tenham um porte tão grande, algumas instituições aqui do segmento S4 ou instituições de pagamento, algumas instituições que participam de grupos econômicos, que são instituições internacionais, o banco central permite que essas instituições utilizem a modelagem completa. Tá, então eu vou colocar 1* aqui? Essas instituições, elas precisam pedir autorização? Autorização do banco central pra utilizar a abordagem completa. Então aí tô falando de instituições do segmento S4. Pode ser instituições de pagamento que tem que estejam num grupo aí de instituições do segmento S4. Ou pode ser aquelas instituições que foram classificadas como tipo 2 nessa segmentação aí do banco central, tipo 2 que tenham ativo total maior do que 0,1% do PIB. Tá? Então essas instituições elas podem pedir? Autorização pro banco central pra utilizar a abordagem completa na mensuração da perda esperada. Tá bom? Então temos 2 tipos de modelagem de perdas de crédito, uma que é completa, que é a de 3 estágios mais complexa, exige uma. Sistematização e um custo de implementação e de controle mais altos e a modelagem simplificada, que é destinada para instituições de porte menor, normalmente tá representam menos risco para o sistema financeiro também, tá? Instituições do segmento S5S 4 instituições de pagamento mais para frente. A gente vai falar sobre esses tipos de modelagem, vamos entrar um pouquinho mais no detalhe.