Analise de DRE
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Agora a gente vai explorar um pouquinho a demonstração de resultados para fazer isso a gente vai. Utilizar um exemplo bastante simples. Este exemplo tem? Ele vai partir de um Balanço que. Apenas vamos colocar maior aqui. Vou precisar de mais espaço. Ou ou não, vamos fazer o contrário, vamos colocar um Balanço pequeno. Pequeno inicialmente, aí eu coloco destilado um Balanço maior, que vai ser o Balanço final, então vamos colocar em 2 passos. Então, inicialmente esse Balanço tem estoque e capital vai ter aqui do lado. Das origens o capital, 100. De 100, tá colocando pequenininho aqui e um estoque. De 100 então ativo igual a passível mais patrimônio líquido, né? Bem simples da gente enxergar isso aí. A gente vai fazer algumas modificações nesse Balanço. Primeiro por um evento, vou colocar aqui que evento vai ser esse? Uma venda. De 70% do estoque. Por? 120, e essa vai ser uma venda a prazo. Legal. Então como que a gente vai contabilizar isso? Uma transação de venda, ela impacta o resultado, ela gera receita e gera custo. Então vamos colocar aqui a demonstração de resultado do exercício. Com? Receita. De venda? E com. Vou chamar de cmv. Custo da mercadoria vendida a gente usa bastante esse termo para empresas comerciais. Custo da mercadoria vendida e usa custo do produto vendido para a indústria. A gente usa custo do serviço prestado para a empresa de serviço, está empresas financeiras. A gente vai ter receita de intermediação financeira ou receita de juros similares e despesa de intermediação financeira ou despesa de juros e similares entre os. Entre os números mais importantes da DRE, mas aqui no nosso exemplo, a gente tem uma receita de venda de quanto? 100 e vente, a receita tem o valor daquilo que a gente está recebendo em contrapartida da transação. Então a gente vai contabilizar essa receita em que momento? Essa é uma questão importante. Momento de reconhecimento da receita, tá? Porque o valor a gente sabe que é 120, tá lá, vai tá sendo vendido por 120. É o valor que tá no contrato, é o valor que em algum momento vai entrar no caixa, mas o ponto mais importante é quando reconhecer a receita. A norma contábil fala o seguinte, independente do que que a gente tá fazendo, se tá vendendo mercadoria, se a gente tá prestando serviço. Independente do que você tá fazendo, primeira coisa é entender o contrato. Entenda o contrato o que você tá se propondo a fazer? Por exemplo, eu tô me propondo a vender mercadoria, então qual a minha obrigação nesse contrato? Minha obrigação é o que é, é receber dinheiro, é emitir nota fiscal, é comprar a mercadoria, falar não. A minha obrigação neste contrato é entregar a mercadoria legal. Então identifiquei a minha obrigação entregar mercadoria, então eu só posso reconhecer a receita de venda quando, quando eu entregar a mercadoria, quando eu cumprir a minha obrigação, que é entregar a mercadoria, tá, então. Entreguei, vou reconhecer receita. De 120? Receita de 120. E o que que eu to recebendo em troca dessa venda? Normalmente. A gente recebe caixa. Ou uma promessa de caixa, sejam contas a receber. Nesse caso aqui a gente está recebendo o quê? Promessa a gente tem um contas a receber, vamos colocar ele aqui para para dentro do Balanço, o nosso contas a receber de 120, tá 120 porque eu falei que é uma venda a prazo, por isso ele está entrando lá no contas a receber, tá? Toda a venda, então ela tem receita e tem o custo custo da mercadoria vendida, o custo da mercadoria vendida é o custo daquilo que a gente está entregando. Ó, que que a gente está entregando. 70% do estoque. Então, se a gente considerar que esse estoque é homogêneo. Que esse valor aqui de 100. Lá não tem diferença, é tudo o mesmo produto. Tal estoque é todo homogêneo, então vamos tirar 70% desse estoque, considerar que ele é o custo da mercadoria vendida, então vamos tirar. 70 do estoque. O nosso estoque estava contabilizado por colocarem mais para baixo. Estoque estava contabilizado por 100. A gente diminuiu ele em. 70. Legal. Bom, vamos colocar de volta aqui o capital social. De 100? Se você somar o Balanço neste momento, você vai perceber que o Balanço não está batendo. Se eu somar aqui, o ativo mais. E o passivo, mais PL. Balanço não está batendo, por que que ele não está batendo porque eu não lancei o lucro? Dentro desse resultado, a diferença entre a receita de venda e o custo da mercadoria vendida. A gente chama de. Lucro bruto. Aqui a gente tem um lucro bruto de 50. Tá? O lucro bruto ele ainda seria afetado por despesas operacionais por despesa financeira, receita financeira. Até a gente chegar no que a gente chama de lucro líquido, né? Mas como a gente não tem outras despesas e receitas nesse exercício, vamos transferir este lucro bruto? Para o patrimônio líquido? Desta entidade, tá? Então os lucros a gente vai transferindo para o patrimônio líquido em contas que a gente chama de reservas de lucro. Muito bem, então agora a gente tem 150 destilado do Balanço, 120 aqui, sobrou 30. Também temos 150 destilado do Balanço. Balanço, está batendo, tudo bem, então registramos a nossa transação de venda. Estamos trabalhando com a demonstração de resultado do exercício muito bem. Vamos colocar mais uma pimentinha aqui. Vamos pensar o seguinte. É o que acontece se essa empresa que espera receber 120 ela tiver uma evidência que não vai receber 120, ela tem aí uma evidência com base num histórico de recebimento ou com base em algum problema que ela observou com este cliente. Ela tem uma evidência que ela não vai receber, 120 que ela vai receber apenas 100. Tá? Então, por causa do risco de crédito, a empresa? Tem? Expectativa. De recebimento? Disse? E a gente tem um contas a receber, contabilizado por 120. Lembra que a definição de ativo fala que ativo é um recurso controlado por uma entidade resultado de eventos passados e que ela espera benefícios econômicos futuros. Bom, isso quer dizer que eu só posso ter um ativo contabilizado enquanto ele tem Lastro enquanto ele está relacionado a benefícios econômicos futuros. Se eu não espero receber 120, esse ativo tem que diminuir. Como? Através de uma provisão, então a gente vai fazer uma provisão. Vamos fazer uma provisão para redução do ativo. Eu vou chamar esta provisão de pcld. Provisão para créditos de liquidação duvidosa na prática, muita gente chama de pdd provisão para devedores duvidosos. Tá são termos sinônimos. O termo mais usual é PDD, mais o termo que a gente encontra aí nos livros, nas normas contábeis mais comum é PCLD provisão para créditos de liquidação duvidosa. Então APCLD vai diminuir. O nosso contas a receber em 20. Para ele, chegar em 100, a contrapartida desta provisão. Vai ser? A demonstração de resultados, ó, o meu lucro diminuiu. Eu vou assumir que o meu lucro diminuiu para colocar inadimplência ali. AA provisão para inadimplência, né? Uma despesa de PCLD? Então eu tenho despesa de 20 com isso o meu lucro diminuiu. O meu lucro agora é 50 − 20. Meu lucro é 30. Vamos corrigir isso aqui no patrimônio líquido, a reserva de Luke que eu tenho. É de 30, e. Tá? Então APCLD ou PDD? É um numerozinho que as instituições, a cada data de Balanço, elas têm que ajustar. Elas têm que olhar para o histórico. Elas têm que olhar para o futuro também, né? Quanto as suas expectativas de perdas decorrentes de risco de crédito? Tá e tem que ajustar esse número da provisão. Se você tem expectativa de perdas maiores, você tem que aumentar a. Visão e reconhecer mais despesas se você tem uma expectativa de perder menos, você vai reverter, não é? Vai diminuir um pedaço dessa provisão? E aí vai ter uma receita, né? Uma reversão de provisão no período que você tiver fazendo essa esse ajuste.