Aplicações da DFC
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Vamos falar sobre a demonstração dos fluxos de caixa e para chegar nessa demonstração dos fluxos de caixa, a gente vai utilizar um exemplo bastante simples, a demonstração dos fluxos de caixa. Ela mostra. A movimentação do da conta do grupo de contas chamado caixa e equivalentes de caixa. Então a gente parte do caixa do final de um período, chega no caixa do final de outro período. Então a demonstração dos fluxos de caixa, ela mostra como é que variou o caixa de um período para o outro, tá? Faz uma conciliação a. Demonstração dos fluxos de caixa mais comum aqui no Brasil. É a demonstração dos fluxos de caixa pelo método indireto. Chama método indireto porque a gente parte do lucro. Para explicar o caixa, o lucro, ele foi calculado no regime de competência, né? Então o lucro não corresponde exatamente ao caixa. Então a gente vai partir do lucro pra explicar o caixa, a gente vai tirando o efeito de coisas que afetaram o lucro, mas não afetaram o caixa desse período. Tá, então vamos lá, demonstração dos fluxos de caixa. Ela é formada por 3 blocos. Fluxo de caixa de atividades operacionais. Deixar com uma pouquinho mais de espaço aqui o fluxo de caixa das atividades de investimento e o fluxo de caixa das atividades de financiamento, o fluxo de caixa das atividades operacionais. Ele começa pelo lucro do período. Tá então o fluxo de caixa das atividades operacionais. Ele que é mostrado de forma indireta, porque ele começa do lucro e vai fazendo ajustes até chegar na geração do caixa da operação. Tá? Uma demonstração direta de fluxo de caixa seria, por exemplo, se eu tivesse, em vez de começar pelo lucro, eu teria recebimento de clientes, pagamento de. Fornecedores, pagamento de salários, pagamento de de contas de consumo, tá algo desse tipo seria uma demonstração pelo método direto. Tá o fluxo de caixa dos investimentos e de financiamentos são. Eles são diretos, tá? Então o que a gente encontra aqui são saídas de caixa para investimentos ou entradas de caixa. Quando você tem a venda de investimentos no fluxo dos financiamentos, a gente tem entradas de caixa quando tem aportes de capital, quando tem um. Empréstimo novo, tá? Tem saída de caixa quando tem pagamento de dividendos? Quando tem pagamento de empréstimo? Está quando a empresa compra ações dela própria, não é ações em tesouraria, está. Então a gente tem essa divisão em 3 bloquinhos. A soma desses 3 bloquinhos mostra a variação de caixa no período. Então vamos fazer um exemplo simples. Vamos começar? Com a abertura de uma empresa que eu vou colocar aqui? O Balanço patrimonial da empresa, então, primeira coisa. A empresa está fazendo um, o sócio está fazendo um aporte de capital de 3000, vamos colocar lá CS capital social. 3000, e. Entrada no caixa. De 3000. Tá, essa atividade aqui afetou o caixa, certo? Afetou o caixa. Ela é uma atividade de quê? Ela é uma atividade de financiamento. Eu tenho sócio colocando dinheiro na empresa, aportando recurso, então eu vou colocar aqui. Fluxo de caixa de financiamentos tenho um aporte. De 3000. Organizar isso aqui, bicho, precisa de mais espaço. Fluxo de caixa dos financiamentos vão dar mais espaço para ele e a gente coloca esse aporte. De 3000 é o fluxo de caixa positivo, certo? Entrou dinheiro na empresa, tudo bem? Que mais que a gente pode ter aqui, vamos pensar então? Na compra de um imóvel, a gente usou uma parte desse recurso para comprar um imóvel. Então a empresa vai ter uma atividade, ela vai alugar as salas para terceiros, tá? Então vai comprar um imóvel. 1500 não vamos comprar um imóvel de 2500, OK? E este imóvel nós vamos contabilizá lo aqui, vamos chamá lo de propriedade, tá como? A gente vai alugar ele para terceiro? Ele vai ser 11 propriedade para investimento. As propriedades para investimentos na contabilidade a gente pode mensurar a valor justo ou da mesma forma que o ativo imobilizado, a gente pode registrar pelo valor de custo. E fazendo a depreciação desse ativo, é o que a gente vai fazer. A gente vai depreciar esse esse veículo? Não, né? Essa propriedade é. Supondo que ela tem uma vida útil de 25 anos, então vou anotar aqui, vida útil? 25 anos. Vida útil, 25 anos. Para saber a depreciação, eu tenho que saber o valor residual também. Vamos supor que ele seja zero, tá? Quer dizer que. 2500 ÷ 25. Quer dizer que eu vou fazer depreciação de quanto por ano? Depreciação de. Sei por ano. Eu estou poupando espaço porque ainda preciso colocar uma demonstração de resultados aqui, mas acho que cabe aqui embaixo, então vou fazer a depreciação. De 100. Por ano, muito bem. Então, por enquanto, compramos essa propriedade. Vamos supor que a gente operou durante um ano, tá? E obteve receitas de aluguel. Então, as receitas de aluguel, como é que foram? A gente recebeu em caixa. 240. Seremos 240. A contrapartida das receitas de aluguel vai estar lá na demonstração de resultado do exercício. Então, ADRE vai ter receita de aluguel? De 240. Vamos supor que nesse exercício eu não tive mais nada, está só comecei a operação e tive essas receitas de aluguel. E durante o período, como eu usei esses imóveis, eu vou registrar a depreciação deles. Então vou registrar uma despesa de depreciação. Colocar aqui despesa de depreciação de 100. Essa despesa de depreciação reduziu o valor do meu imóvel lá no ativo, tá? Eu tenho um lucro. Receitas menos despesas. Tive um lucro. De 240 vão trazer esse lucro para o patrimônio líquido. Ele tá lá? Aumentando o meu patrimônio líquido. OPA, 240 não, né 240, − 100, então 140. Tudo bem agora sim. Bom, vamos fazer AO resto dessa demonstração de fluxo de caixa. Ó, eu tenho lucro. De 140. Lucro. 140. Neste bloquinho da demonstração dos fluxos de caixa no fluxo de caixa operacional, eu mostro caixa indiretamente, então eu comecei lá em cima do pelo lucro. Deixar tudo? Bonitinho, tá? E eu vou fazer o seguinte, eu vou ajustar todos os itens que afetaram o lucro, mas não afetaram o caixa do período, por exemplo. A gente tem um único evento, a depreciação, a depreciação afetou o lucro deste exercício, mas não afetou o caixa do exercício. Então, o que que a gente vai fazer? Vamos excluir o efeito da depreciação. Ela era um número negativo. Então, o que que a gente vai fazer? A gente vai somar a depreciação. Ela vai ser um número positivo. De 100, tá então o fluxo de caixa das operações. Fechou em? 240. O fluxo de caixa dos financiamentos eu já tinha colocado aqui o aporte dos sócios de 3000. Falta eu colocar um investimento, porque a gente fez um investimento de 2500. Então eu tenho. Aqui, um investimento imobilizado. De. 2500. Legal, então como é que tá a minha demonstração dos fluxos de caixa? Eu tive. Com as atividades operacionais, eu gerei 240. Os financiamentos? Eu obtive 3000. Com os investimentos, eu desembolsei 2 e 500. Então eu tive uma variação no caixa. De quanto? Tive uma variação no caixa de 740. Por que variação no caixa? Porque a gente começou a empresa do zero. Então a empresa tinha zero no caixa. 3000 − 2500 dá 500 + 240, dá justamente os 740. Que a gente viu aqui na variação do caixa, está para a gente finalizar esse exercício. Vamos colocar, vamos, vamos mudar uma variávelzinha, uma só. Vamos colocar uma premissa aqui, vamos supor que. Os clientes de aluguel. Eles pagam após o mês encerrado. Então, quando eu encerrei aqui, o meu resultado no meio. No mês de dezembro, vamos supor que eu ainda tenho um mês pendente, tá? Então a receita do ano todo foi 240, vamos supor que. Isso é, essas receitas foram lineares ao longo do ano, então 240 ÷ 12. Eu tenho uma receita de. 20 por mês, certo? É isso, né? 240 por 12 tem uma receita de 20 por mês, tá? Vamos supor então, que chegamos lá no fim do ano, 31 de dezembro de qualquer ano. E tem ainda um valor a receber de 20. Então, primeiro vamos ajustar aqui, ó. O resultado não muda nada, né? Porque a gente está em regime de competência, não regime de caixa. Então, o que que muda? O caixa, se eu não recebi todos os aluguéis do ano, recebi só 220, então tenho que corrigir essa entrada. O. O S20 restantes vão estar aonde no contas a receber? Tá, então a empresa começou com contas a receber zero e no final do período ela ficou com contas a receber de 20. Então a gente nessa demonstração, pelo método indireto, a gente coloca também variação. Em contas de ativos e passivos operacionais, então, variação no contas a receber. Quando contas a receber aumenta, eu tenho menos caixa, né? Porque eu estou empurrando o recebimento para frente, estou postergando o recebimento. Quando eu tenho variação positiva no estoque, eu tenho mais estoque, então eu tenho também menos caixa, tá? Então, variações positivas no ativo refletem. Em menos caixa? 1000 contas a receber aumentou 20. Então eu tenho aqui. Menos 20. Quer dizer, o meu fluxo de caixa operacional neste caso foi 220. A variação no caixa. Foi não, 740, foi 720, tá? Se eu tivesse falando de variação em contas de passivos, por exemplo, fornecedores, ó, conta de fornecedores aumentou em 30 em um período. Quer dizer que eu tô postergando o pagamento? Então, quando eu postergo o pagamento, sobra mais dinheiro no caixa, tá? Então, variações positivas no passivo. Refletem em mais. Caixa.