BNDU - Tratamento Contábil

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Bom, então agora a gente vai verificar o tratamento contábil do BNDUE todo o tratamento contábil desse nosso curso. Ele está baseado lá no CPC 31, que é OCPC, que aborda ativos não circulantes mantido para venda. Tá? Então eu recomendo, inclusive que depois você dê uma olhada, vai lá no site do CPCE aí baixa lá OCPC 31 e dá uma olhada, né? Dá uma lida lá na norma ao final do nosso curso, nós também temos uma lista de recomendações, tá? Então a gente vai apresentar não só OCPC 31 como algumas leis alguma, alguns outros materiais bem interessantes. Que embasam esse nosso curso OBNDU, como eu falei, ele é considerado um ativo não circulante e mantido pra venda. Então por isso que a gente utiliza OCPC 31 para o tratamento contábil do BNP e aí a norma vai falar o seguinte, que? É OBNDU, ele deve ser classificado como mantido para venda na data da da aquisição. Tá? E uma vez esse ativo entrando para a empresa, ou seja, é, é a empresa recebendo esse ativo como da ação de pagamento, por exemplo, não deve ser realizado nem depreciação, nem amortização, nada disso, se for o caso. Tá esse valor, ele vai ser registrado, considerando que a gente viu há pouco, né? Entre o menor valor da dívida ou do lado? Ou do laudo de avaliação? Então esse valor vai ser considerado e não vai sofrer desvalorização por depreciação ou por amotização, exceto a redução ao valor recuperável, né? É OOO Império. E aí a norma, ela vai pedir que AAOBNDU ele seja apresentado de forma separada, lá no Balanço patrimonial. Então por isso que eu pedi para você dar uma olhada no. Balanço no Balanço patrimonial de alguma instituição financeira e a gente apresentou em telas anteriores. A recorte de notas explicativas, onde a gente percebe que há um destaque para OBNDU em termos de nota explicativa, mas também na composição do Balanço patrimonial, normalmente vai aparecer como outros valores e bens, por exemplo. Então ele vai vir destacado, tá? Isso é uma exigência da norma e o preço de venda, segundo a norma, é um preço de venda que seja que deva ele deve ser um preço de venda razoável, né? Considerando o seu é valor justo? E uma outra coisa também importante é que a venda de acordo com a norma, ela deve acontecer em até um ano. Só que a norma ela permite que a venda a ela seja depois de 1 ano. Por quê? Porque podem acontecer eventos fora do controle da empresa, né? A empresa, ela não tem controle sobre situações externas, né? São fora do controle da empresa. Então por isso que é permitido é que as instituições, elas fiquem com esse ativo por mais de 1 ano. Mas, segundo a norma. É adequado que esse ativo ele seja vendido aí em 1 ano? Tá? Isso aí de forma geral, tá? Como a gente falou anteriormente lá na notícia do valor econômico, mas agora, do ponto de vista normativo, está lá no CPC 31. Por isso que está destacado, né? É a norma. Ela fala que deve ser considerado para fins de mensuração inicial, ou seja, de registro contábil, o menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos a despesa de venda. Tá? Então, deve ser considerado sempre o menor valor e aí contexando? A gente remete, né? Essa parte do valor justo, menos a despesa de venda por meio do laudo de avaliação, tá esse laudo, ele já contempla essa situação, por isso que vai ao encontro do que a gente mencionou da notícia lá, do valor econômico. E aí depois, né? Como? Como forma de mensuração é subsequente a norma, ela permite que seja feito uma atualização da despesa de venda, né? É se por Ventura aquele ativo não seja vendido. Após um ano, ela também permite que AA empresa reconheça o impermeante que a gente falou aí anteriormente. E se houver ganho, né? Se houver aí uma valorização, esse reconhecimento, ele seja até o limite do Império. Então vamos supor que houve uma desvalorização do imóvel de 100 BRL − 100, BRL. E aí, depois de um determinado tempo, houve um ganho, né? Um ganho? No valor de 150 BRL. Eu não posso registrar 150 BRL, até porque eu só vou registrar esses 150 quando eu me desfizer do ativo. Não é porque eu não posso fazer reavaliação. E aí quando eu fizer esse registro do ganho, eu vou fazer no limite do impérmit. Ou seja, se eu reduzisse. Eu vou registrar o ganho no valor de é 100 BRL. Eu não posso considerar, é 150, tá bom? E a baixa desse ativo eu vou. Eu vou reconhecer o ganho ou a perda que não foi reconhecido? Não, não é anteriormente, então aí sim, eu considero esse ganho é fora do limite aí do do Império, tá? O que a empresa, ela pode ter vendido um ativo 3 vezes mais do que o valor depois do internet também, né? Pode acontecer, então é um ganho adicional, tá? Em termos de divulgação, a norma, ela vai pedir que seja divulgada a descrição, né? Daquele bem? Então por isso que a gente viu em algumas reportagens, né? Imóvel é equipamentos, veículos, então a norma ela perde para estar descrevendo lá no Balanço patrimonial, vai ter aí a linha, né? A norma também impede que seja divulgado de forma separada lá no Balanço patrimonial, ou seja, tem lá um destaque. Né? Que aí pode estar como é outros valores, né? Outros bens e valores, coisa assim, do tipo e também. A norma pede que seja divulgada a informação separada de ganho ou perda, né? Quanto que se houve de ganho e de perda referente àquele BNDU, tá? E a gente tem aqui 11 perguntinha, que arremetendo aos exemplos que a gente viu na sessão passada não é, é como a gente deve fazer os registros contábeis? Então vamos lá, o devedor, ele liquidou uma dívida de 300000 perante a empresa Delta, por meio de um laudo no valor de 230000 BRL. A empresa Delta. Quando ela recebeu esse esse valor 230000. Ela liquidou a dívida, tá? Ela fez ali um acordo e ela colocou. A diferença aos 30000 como prejuízo. Ela poderia não liquidar a dívida, né? Mas aqui a gente vai considerar só para simplificar, que ela decidiu liquidar a dívida e aí, para fins de registro contábil, eu vou fazer aqui na nossa lousa é, eu vou fazer razonete, sabe? A conta t. Então eu vou fazer aqui a conta t é o razonete aqui na nossa lousa, mas aí no material você tem o registro dos eventos, tá? Então, débito, crédito você tem aí, tá? É o mesmo efeito aqui, é só para fins didáticos, tá? Então, a empresa tem aqui um valor a receber a empresa Delta. Tá, que é o que está aí no nosso exemplo, então ela tem um valores a receber. Ou se fosse uma instituição financeira, isso aqui poderia estar, por exemplo, na linha de operação de crédito, por exemplo. Tá? Então é um ativo da da empresa, então valoriza receber de 300000, BRL, colocar 300. Só para facilitar, tá? Esse é um valor a receber, que é um saldo. É um saldo decorrente de uma operação que ela fez com esse cliente, com esse devedor em algum momento no passado, tá, e aí, esse devedor? Ele chama a empresa e faz uma negociação, fala assim, olha, eu vou te entregar um apartamento, vou te entregar um bem, você aceita, né? A empresa falou assim, OK, aceito e aí ela vai precisar verificar para fins de mensuração inicial, qual que é o valor que ela vai registrar, tá, porque o valor de? Dívida é de 300000 BRL. Só que aí ela recebeu o laudo, né? Porque ela tem que fazer essa avaliação do valor justo, menos as despesas de venda, que é o que diz lá a norma OCPC 31 e o laudo apresenta um valor de 270000 BRL. Como o nosso exemplo é para quitar então, o que que a empresa vai fazer? Ela vai receber esse imóvel? Então 270000, BRL liquidou a dívida, né? Por quê? Porque 30 BRL 30000 BRL perdão, ela vai dar um perdão, vamos dizer assim, e aí a gente vai ter a contrapartida desses 270 com um BNDU. Ou ela pode colocar, é como outros valores e bens. Não é? Aqui eu estou colocando OBNDU só para facilitar, para simplificar, tá, mas vai estar lá no grupo, no ativo de outros valores e bens, tá? Então, a contrapartida desses 270? 270 aqui como débito a no grupo do ativo. E aí ela fez aqui o perdão dos 30000 da diferença. Então isso ela vai jogar lá para prejuízo. 30000 BRL e aí esse ativo ele vai ficar aqui no Balanço patrimonial até ela liquidar, espera-se que em 1 ano, se sofrer a avaliação, ela não registra se sofrer em permite. Ela vai registrar que é o que a gente vai ver mais pra frente, OK? Bom, agora a gente tem uma situação contrária, que é o seguinte, e se o laudo apresentasse um valor maior? O que é que a gente deveria fazer em termos de registo do contábil? Faz uma pausa, e aí a gente se vê na sequência, pode ser bom. Agora a gente tem aquele mesmo exemplo, onde a empresa Delta ela tem um valor a receber no valor de 150000 BRL. Então vamos colocar aqui também em razonete valores a receber. De 150000, BRL, certo? E aí ela recebe um laudo onde o valor desse bem que foi entregue é no valor de 172000 BRL que que ela deve estar fazendo. Dá uma pausa, e aí você faz o lançamento para acompanhar como que a gente fez aqui está bom. Você reconheceu 150000. É isso aí. Então a gente vai registrar aqui lá no grupo do outros valores, né? DNDU 150000, que é exatamente o valor da dívida baixo, A dívida 150000, ou seja, não tem mais dívida com o cliente, considerando que aqui a empresa. Ela aceitou a quitação. Né? Como eu falei, ela pode não aceitar a quitação, né? Então, por exemplo, poderia ser um bem no valor de 100. A dívida 150 ainda continuaria em aberto em 50000. Tá, mas daqui pra facilitar a gente tá considerando 150, a gente tá considerando o perdão que o valor tá sendo. Quitado, tá? Agora a gente tem uma outra situação, que é o seguinte, vamos considerar que a empresa Delta ela tem um valor a receber. Com o cliente, cliente XPTO. Então vamos imaginar que o valor que ela tem a receber do cliente é de 300, o mesmo valor do exemplo anterior. Tá? Só que aí passou o tempo, né? É como é uma operação de crédito, então é uma instituição financeira aqui. Para facilitar, ela seguiu as determinações lá do cliente, a avaliação do nível de risco tal, e aí ela chegou à conclusão de que ela não vai receber esse valor do cliente, né? Então esse valor aqui, do ponto do ponto de vista? Contábil, ele não existe +300. Que ela está baixando, ela não tem expectativa a mais de receber esse valor e ela está lançando a prejuízo. 300000. Então, lá no Balanço, a empresa, ela não tem mais nada para receber, né? A operação está lá em a prejuízo. Só que aí a. A empresa, ela pode contratar uma empresa de cobrança, enfim, para fazer a cobrança desse valor, né? E o cliente? Ele acaba fazendo uma negociação e entregando um apartamento, entregando um BNDU para a empresa. Só que a empresa, ela não tem mais valores a receber, porque ela já eliminou do Balanço. O que que a gente vai fazer? A gente vai. Registrar. Aquele bem. Pelo valor do laudo, porque aqui com certeza a gente precisa ter um laudo de avaliação, dado que a dívida ela não existe mais. Então o laudo vai dizer que aquele bem, ele vale XPTO. No nosso exemplo, o laudo, ele está valendo dos. 270000, né? O bem está valendo? 270000 então o que que a gente vai fazer? A gente vai registrar OBNDU valores é outros valores, né? Outros bens e valores no valor do laudo 270. E aí eu vou registrar uma conta retificadora do BNDU. No valor de 270000. Por quê? Porque eu não posso registrar a receita que no caso aqui é uma receita não operacional, né? Porque é uma receita que não está associada com as operações da empresa daquela entidade. Mas eu não posso registrar a receita porquê? Porque eu ainda não vendi esse ativo, ele vai ser vendido, então só depois que ele for vendido é que eu posso registrar esse essa receita. Então, enquanto a gente não estiver vendido o ativo, eu não posso registrar a receita. No momento que esse ativo é vendido, aí sim eu elimino, né? Normalmente eu faço como se fosse uma inversão, né? Então, 270 aqui eu faço a inversão. E aí eu faço o registro da minha receita. Como eu vendi o ativo, então automaticamente recebi lá o dinheiro no banco, né? Na conta, então eu posso ter vendido por 270. E posso ter vendido também por um pouquinho mais, não é? Vai depender aí da negociação. Então eu só vou registrar essa receita depois que AA empresa. Ela faz a alienação do ativo e lembrando que é uma receita não operacional, porque é uma receita que ela não faz parte aí das operações da empresa. OK, então agora a gente vai ver um outro caso, que é o seguinte, a empresa Delta. Ela tem o ativo OBNDU registado lá no Balanço dela, no valor de 270000 e aí ela vende esse ativo por um valor acima do que o que está registrado. Como que a gente faz esse registo? Dá uma pausa e vamos ver se a gente conseguiu fazer do mesmo jeito na sequência. Então vamos lá. A gente tem o registo lá no Balanço, então aqui no BNDU. No valor de 270000. Só que a empresa, ela vendeu o ativo ali dentro de 1 ano. Vamos considerar que foi um ano que é o que a norma ela exige, né? Ela vendeu por 300000, né? Ela vendeu 70000 a mais, houve um ganho. E aí, o que que a norma vai dizer? Que o ganho ela sempre registra quando ela aliena aquele ativo, quando ela vende aquele ativo, né? Então aqui. A gente teve aqui banco a entrada do dinheiro no banco, que foi no valor de quanto, de 300000? Entrou esse dinheiro onde partidas dobradas, né? Débito e crédito sempre o mesmo total. Então 270, eu vou fechar aqui e encerrei o ativo, baixei o ativo, vendi 270 e a diferença de 30 eu vou registrar uma receita. Receita não operacional no valor de quanto, 300 − 270 de 30, que é o valor aqui do meu ganho, né? Então esse é um momento que eu registro essa receita. Lembrando que a receita não operacional, né? E aí a gente faz aqui esse registo e aí a gente pode considerar também o contrário, que é o quê? A empresa ela vendeu o ativo por um valor menor do que o que está lá no seu. Balanço patrimonial, então ela vai reconhecer na hora que ela vendeu, porque aí foi justamente no valor da venda, né? Ela queria se desfazer. Não é uma situação referente ao Império, né? É um é um. É uma situação onde o valor da venda no momento da venda ela resolveu dar um desconto ali para aquele comprador. Então 150 é o valor que está registrado aqui no BNDU. Só que a empresa, ela vendeu o ativo com um desconto de 5000 BRL. Então, lá no banco entrou cinto, né? E 45000. Então, eu faço aqui a baixa de 145 no meu DNDU, só que ainda tem 5000 para eu baixar o ativo. Esse 5000 eu vou registrar contra um prejuízo. Prejuízo na venda do ativo, né? Por isso que a norma pede pra gente registrar o ganho ou a perda de forma lá separada no Balanço patrimonial. Então, lá no Balanço patrimonial, eu vou ter esse registro, essa linha, né? É descrevendo que é referente a um prejuízo uma perda na venda e também uma perda não operacional, né? Uma perda referente a venda aí de um BNDU.