Caso prático do IAS 21 / CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis
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Bom, então a gente acabou de ver, né? Essa parte de conversão de demonstrações contábeis, né? Então, é importante a gente entender. Eu coloquei essa observação aí no nosso material que é. As contrapartidas desses dessa convenção vai ser numa linha específica, lá no patrimônio líquido, tá? É isso que a norma ela determina, tá? Então, as variações cambiais resultantes, né? Desses itens aqui relacionado com conversão de demonstrações, né? Não está relacionado com as transações. As transações da entidade é lá no resultado, mas se eu tô fazendo é conversão de demonstrações contábeis, então eu tô convertendo o Balanço patrimonial e a. DRE, eu vou sensibilizar o património líquido. E por que que isso é importante? Porque eu posso ter a baixa, tá? É total ou parcial de uma entidade no exterior? A norma, ela vai dizer o seguinte, que as variações cambiais acumuladas, porque se referirem A Entidade que está sendo baixada deve ser reconhecida no resultado do período em que o ganho ou perda da referida baixa for realizado e A Entidade vai seguir OCPC 26, que vai falar sobre a apresentação de demonstrações contábeis. Eu estou fazendo aqui a conversão do Balanço e da DREE estou jogando lá no patrimônio líquido, numa linha específica do patrimônio líquido. Só que aí eu vou vender. Vou vender um investimento, né? Vou vender integralmente parcialmente. Eu tomei uma decisão de venda, então eu vou realizar esse ganho, né? Ou perda é referente a esse investimento que está sendo baixado. Então, no momento que esse investimento está sendo baixado, aí eu troco de lugar, né? Eu tiro do patrimônio líquido e aí reconheço, né? No na, na minha DNE no caso, né? O ganho ou a perda tá, então isso é extremamente importante, aí a gente tem uma observação, uma redução no valor contábil do investimento no exterior, não com. Uma. Parcial do investimento, assim, sem nenhuma parte das variações cambiais acumuladas deverão ser reconhecidas. Como resultado, vamos supor que A Entidade, ela diminuiu na sua participação na entidade, que ela investia uma empresa, ela investe. Ela tem uma participação, uma. Determinada entidade, ela não está baixando essa entidade, né? Dos seus investimentos, ela só diminuiu a sua participação. Vamos supor que ela tinha uma participação de 30 e agora ela sua participação vai ser dia 28, por exemplo. Então só diminuiu a sua participação, a sua redução e isso não está relacionado com o facto de uma baixa, né do investimento da entidade. Então eu não posso pegar a avaliação cambial, tá? Que está lá, acumulada do património líquido e levar para o resultado. Porquê? Porque é uma coisa, não está relacionada com a outra, tá? Então, essa informação aqui é importante que a norma traz. E aí? A norma traz a questão de é investimentos em economias hiperinflacionárias tá que é o caso que eu estava falando há pouco da situação que está na Venezuela, por exemplo, na situação atual, tá na Venezuela. Pano, ela fala que precisa aí utilizar OCPC específico, que é OCPC 42, para fazer o tratamento específico de correção monetária, que é o que é a norma, fala utilizando aí uma. Determinada metodologia. Para só depois fazer a conversão. Se A Entidade, ela tem um investimento, é em. Uma empresa que. Atuada num ambiente de economia hiperinflacionária. Eu não posso pegar já demonstrações e fazer a conversão tá? Primeiro, eu preciso aplicar as premissas do CPC 42, fazer lá a correção monetária pra depois é realizar a conversão, tá? Então tem algumas informações bem importantes que eu coloquei aí no nosso material. A conversão para a moeda de apresentação de uma entidade cuja moeda funcional é de economia e hiperinflacionária deverá seguir os seguintes procedimentos. Os valores serão atualizados monetariamente para a moeda de capacidade aquisitiva na data do Balanço, com o uso de uma metodologia da correção integral e depois os valores serão convertidos pela taxa de câmbio na data do Balanço patrimonial. Aí a gente tem um caso prático, que foi o caso que eu falei, que a gente IA ter aí uma ideia de como funcionaria essa questão de conversão acompanha comigo aqui no material. A empresa Jota Brasil, cuja moeda funcional é o real, ela é controladora da empresa JFK Corporation. Cuja moeda funcional é o dólar americano. O Balanço patrimonial da JFK Corporation 31 do 12 do x 5 apresenta os seguintes saldos em dólar americano, então, está aí o Balanço, né? Que a gente está vendo total de ativo e passivo 25800. O resultado líquido obtido em X5 pela JK Corporation após a conversão para a moeda funcional da empresa brasileira foi de 5940. E a conta-reservas de lucro da empresa em 31 do 12 DeX 4, apresentava o saldo de 3360. E a gente está vindo um exercício que está associado com conversão de demonstração contábil, que seria esse caso que a gente fez aqui, só que ele já está dando algumas informações importantes, 5940, que é o resultado líquido 3360, que é o resultado de. X 4 as seguintes informações adicionais são conhecidas. Estoques foram adquiridos em 31 do 10 DeX 5 e o capital foi integralizado em 31 do 12 DeX 2. As cotações do dólar para as diversas Datas são as seguintes, então ele apresenta, aí é as cotações que que a gente precisa lembrar aquilo que a gente tinha destacado aqui na nossa lousa, quando eu for fazer a conversão de itens do Atílio e do passivo, eu vou usar a pasta de fechamento. Então quando que eu estou fazendo o fechamento? 31 do 12 DeX 5, a parte do patrimônio líquido, eu vou usar a taxa histórica e aqui envolvendo. Envolvendo receita e despesa, eu vou usar a taxa média, tá? Só que aí no nosso exercício ele não entra nessa questão de taxa média, né? Está simplificando, então vai envolver aqui a parte de passivo ativo e património líquido e aí é nesse momento que a gente vai ver que vai gerar uma diferença. Lembra que eu falei que pelo fato de usarmos taxas distintas, isso vai gerar uma diferença? Diferença que a gente vai tratar isso como um ajuste lá no património líquido, que é o que é a norma permite. Então tem aqui as opções, tá, que? O exercício está dando, então é após a conversão. O Balanço patrimonial da empresa JFK Corporation para reais vai trazer qual opção dentre essas 5. E aí, o que que a gente vai ver? A gente vai ver que eu estou trazendo os ativos, tá? Então o ativo, se a gente for olhar lá no nosso material, lá na nossa tela, o ativo 25800, esse aqui é o nosso ativo. Ativo isso em dólar 25800, né? Isso aqui em dólar. Aí, trazendo para o real, a gente precisa utilizar o quê? Precisa utilizar a taxa de fechamento, então qual que é a taxa de fechamento? É do dia 31 do 12, porque a gente está aqui no dia 31 do 12, né? Colocar aqui, ó, 31 do 12, que é a taxa de fechamento, taxa de fechamento que está aí no nosso material está lá, 31 do 22 x 5 4 BRL. Tá a mesma coisa. O passivo quanto que é o total de passivo? O pastor de passivo 9 + 4, né? Aí vai dar 13000. Então isso aqui é o nosso total de passivo. Deu quanto deu, 13000. Ativo e passivo, eu utilizo a taxa de fechamento fechamento dia 31, dia 31 4 BRL tá? Então eu tenho quanto aqui? 25 e 800, × 4 13000 × 4. Então eu tenho 103200 para o ativo, vou colocar aqui embaixo, tá? Colocar aqui em minuzinho. Então, 25. E 800 USD e 13000 USD. Colocar aqui USBE aí para reais eu tenho, né? Colocar ABRL que seria a. ORSE us. É 25 e 800, que equivalem a 103 e 200. E 13000, o que equivalem a 52000. A gente tem lá no nosso patrimônio líquido, a gente tem capital que a gente precisa utilizar a taxa histórica e aí o que ele fala? Ele fala o seguinte, que o capital ele foi integralizado em 31 do 12 DeX 2 quanto que era a taxa de 31 do 12 DeX 2 3 BRL? Eu vou pegar um capital. Capital social. Que representa OPL. E aqui eu vou utilizar o histórico histórico do dia é qual foi a data mesmo. Data do dia 31 do 12, então, 3 BRL. Isso aqui vai dar quanto? 30000. BRL, né? Porque são 10000 USD, que convertido, dá 30000 BRL. Então olha só, a gente tem aqui a diferença porque aqui eu utilizei um câmbio de 4. E aqui eu utilizei um câmbio de 3, então aqui a gente já vê que tem uma diferença, só que o exercício ele coloca mais. Algumas informações, ele fala o seguinte, ó, é a empresa, ela teve é. Reserva de lucro, tá que já foi informado? 3360 e mais, o lucro do exercício, que também já foi informado, 5940 o meu patrimônio líquido, ele vai ser constituído pelo seguinte, o capital, né, que é o patrimônio líquido que compõe o patrimônio líquido mais reservas. Certo, mas o lucro do exercício, né? Mais o lucro do exercício. Então, o capital social a gente já fez a conversão 30000 reservas. O exercício já tinha colocado para a gente lá no início, né? Já está informado na questão 3360. E o lucro do exercício, que também já tinha sido informado, né? Quanto que seria 5940, de modo que o meu patrimônio líquido, quanto que vai ficar, vai ficar 30 + 3, 360 + 5, 940 dá 39300. Vamos só dar uma xícara de dia, certo, então, 30000 + 3, 360 + 5, 9403-9300, tá? Então, depois você dá uma conferida, que é esse o valor que a gente tem. Então, olha só aqui para a gente chegar no. No resultado da conversão, que é que a gente tem, a gente tem que o meu total do ativo. Pela equação fundamental da contabilidade, ele tem que ser igual ao passivo. Mais patrimônio líquido, certo? Esse tem que ser aqui AAAO atendimento do do princípio fundamental da contabilidade quanto que é o meu total de ativos? A gente já fez aqui a conversão 103200, 103200. Do lado de cá, tem que dar esse mesmo total, né? Tem que dar esse mesmo total. Quanto que deu o passivo passivo? Deu 52000. 52000 certo? E o patrimônio líquido, quanto que está dando patrimônio líquido? Está dando 39000. E presente, então vamos somar aqui para ver quanto que a gente tem. A gente tem 39300 + 52000. Quanto que a gente tem? A gente tem 91300. Não está batendo, né? Não está batendo? Qual que é a diferença? 91 e 300 para 103200, a diferença é de 11900, não é? Então, a diferença de 11900 é uma diferença que a gente vai colocar lá na contabilidade, lá no Balanço, com um ajuste acumulado de conversão. Realmente aqui, nesse valor de 11900. Ah, mas esse número aqui a gente está criando, não, a gente não está criando, a gente está colocando um ajuste permitido pela norma para equalizar o meu total de ativos e passivos. Mais patrimônio líquido. Por quê? Porque a gente precisa cumprir a equação fundamental, que é total de ativo ser igual ao meu total de passivo mais património líquido, tá? Então, se o meu ativo. Dá 103200 o meu total de passivo, mais patrimônio líquido, também tem que ser 103200, tá? Então, em havendo uma diferença, eu coloco exatamente nessa linha de ajuste acumulado de conversão lá no patrimônio líquido. Tudo bem, então esse aqui é um caso prático, só para a gente ter aí uma ideia de como funciona. Quando eu faço conversão de demonstrações cotáveis e aí eu tenho os critérios que a norma determina para a parte. De ativo passivo, patrimônio líquido, tudo bem.