Conceito de ativo no Setor Imobiliário (Real Estate)
Transcrição
Uma das definições mais importantes na contabilidade é a definição de ativo, porque várias outras definições derivam desta. Então vamos lembrar aqui que ativo é um recurso controlado por uma entidade, então tem aqui o aspeto do controle e. É um recurso controlado por uma entidade, resultado de eventos passados e que ela espera. Benefícios econômicos futuros. Destaquei esses 2. As 2 características de ativo. Para a gente lembrar um pouquinho. Então o ativo é um recurso que uma entidade tem controle, que ela espera benefícios econômicos futuros, que é controle. Controle tem a ver com poder, poder de decisão. Então uma entidade ela controla um ativo, quando ela pode decidir o melhor uso para esse ativo ou eventualmente sobre vender esse ativo. Benefícios económicos futuros, benefício econômico futuro tem a ver com o que A Entidade vai. É fazer com esse ativo como ela vai transformar esse ativo, é, por exemplo. Eu posso ter um investimento. Uma entidade fez um investimento de 200, tá? Ela gastou 200 dinheiros. Em um determinado item, contabilizou esse determinado item no ativo, tá? E aí a gente vai fazer uma análise mais criteriosa desse ativo para saber se esse ativo é vai trazer retorno. Vamos fazer um valuation desse ativo, tá? Vamos projetar os as receitas que serão obtidas com esse ativo. Com o uso dele, por exemplo, os custos de operação desse ativo. Tá? Se for um ativo para venda, esse fluxo de caixa, ele talvez seja mais simples. Então eu tenho um único fluxo de caixa lá na frente de entrada, que é um fluxo de da venda, né? Posso ter algum custo de venda aqui também, ou alguns custos de venda, o que é bastante normal, tá? Então, quando eu estou falando de benefícios económicos futuros, eu posso estar pensando tanto nos. Benefícios advindos da venda, como do uso. Tá venda? Venda e. Uso vamos supor que com esse ativo que eu gastei 200 para comprar ou para construir, vamos supor que o eu vou usar esse ativo e eu obtenho. 120. Com esse ativo, tá, e vamos supor que com a venda desse ativo eu obtenho. Sei lá, 120 ou menos? Colocar 120 está bem, está? Eu gastei 200 para construir, mas eu usando esse ativo, eu transformo em caixa só de 200. Então, a definição de ativo. Ela diz que um ativo precisa ter Lastro em benefícios econômicos futuros. Quer dizer, eu não posso contabilizar um ativo de 200 se ele não traz benefícios de 200. Nesse caso aqui eu poderia contabilizar um ativo. Limitado ao valor de 120. Legal Ah, e se eu tenho um ativo que não vale nada? Virou pó. Ah, vamos supor que eu tenha uma. Uma máquina, e essa máquina é produz algum item que virou obsoleto, algum item foi proibido, por exemplo. Algum tipo de droga que hoje é legal. Como é cigarro bebida alcoólica, tá, e vamos supor que é esse tipo de item, ele fica proibido. Então eu tenho um conjunto de máquinas que eu paguei 200 para comprar ou para construir. E a partir de agora eu não não tenho mais uso para essas máquinas, tá? É, eu não tenho mais uso. Ah, mas eu posso vender essas máquinas, né? Eu posso vender, por exemplo, como sucata. Mas vamos supor que o valor de venda seja irrisório, então eu estou considerando que seja a zero. Está, então eu gastei 200, mas eu não posso ter esse ativo contabilizado no Balanço. Esse ativo não pode estar lá porque ele não tem benefício econômico futuro, tá? Então o benefício econômico futuros, eles acabam sendo o valor limite. De um ativo. Legal, isso é bastante importante agora só para a gente falar um pouquinho da questão do controle. Controle é diferente de Posse controle é diferente de Posse. Às vezes eu tenho a Posse de um ativo, mas eu não tenho o controle dele. Vamos colocar 11 exemplo aqui. Eu tenho uma instituição financeira que comprou um carro. Vamos supor que ela pagou 100. 100 dinheiros por esse carro. E o que ela fez? Ela fez um contrato de leasing. Contrato de arrendamento. Com um cliente, Ah, então o cliente que que ele vai fazer? Ele vai fazer o. Vamos colocar aqui, vamos chamar esse cliente de PF pessoa física, tá? Então esse cliente vai fazer o uso do carro. Ele não desembolsou esse valor de 100. Ele não tem a Posse. Então esse cara aqui, instituição financeira que tem a Posse. A pessoa física vai fazer o uso do veículo e essa pessoa física ela vai pagar. Parcelas, né? Vão chamar de PMT? É Ela que vai fazer esses payments, esses pagamentos. Normalmente, pagamentos mensais, né, para a instituição financeira, tá? A pessoa física que o cliente dessa instituição financeira tem o controle desse veículo normalmente. Por quê? Ah, porque ele decide como que ele usa esse veículo, se ele vai trabalhar com o veículo, se ele vai viajar com o veículo, ele decide sobre o uso. E se ele quiser vender esse esse veículo, se ele quiser. Vender ele pode, desde que ele cumpra com as obrigações dele. Aqui, ó. Bom, quitei a dívida com a instituição financeira, então eu posso vender? Significa que este cara aqui? Que está fazendo uso de um veículo que ele não possui, ele tem controle. Tá, se ele tem controle? No Balanço desse cara aqui, esse veículo pode estar no ativo. Falei, pode, não falei, deve, porque a gente ainda tem que ver a teria que ver a questão dos benefícios econômicos futuros, né? Mas normal é que esse cara que registre o veículo nativo, tá? Ele tem controle, normalmente você tem, você tem o veículo, tem benefícios econômicos futuros associados a ele e tal. Então esse cara que registra o. Veículo no ativo, poxa, e a instituição financeira? Foi ela que desembolsou sem dinheiro pra comprar o veículo? No documento tá escrito que é dela, é propriedade dela. A Posse é dela, né? Porém? Apesar de ser propriedade da instituição financeira. Ela não tem o controle, ela não pode usar esse veículo, ela não pode vender o veículo, tá bom, mas o que que ela controla? Ela desembolsou 100. Ela tem um veículo que é uma garantia de uma operação, né? E ela espera o quê? Ela espera receber esses pagamentos mensais, tá, então o que ela controla, na verdade, não é um veículo. Balanço dessa instituição financeira neste conceito aqui, né, que é o conceito. De de é é contratos de arrendamento no IFRS, nas normas brasileiras aí do CPC, tá? Então, neste conceito, a instituição financeira não deveria ter o carro no ativo. Ela deveria ter um contas a receber no seu ativo, certo? Já que ela espera receber parcelinhas fixas mês a mês, o ativo que ela controla é o contrato que ela tem com esse cliente. E os benefícios que ela espera é receber o valor de 100 mais juros distribuídos ao longo de um fluxo de caixa.