Contabilidade de Instituições de Pagamento - Como funcionam as transações
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O que é interessante na instituição de pagamento é entender como que funciona as transações. Imagina um usuário que tem um cartão, né? Ou mesmo um celular. E esse cartão, esses instrumentos, eles têm a funcionalidade de fazer saques, de fazer pagamento, transferências. E essas transações. Elas funcionam por meio do que a gente chama interoperabilidade. É um nomezinho um pouco difícil de se falar. O que que essa interoperabilidade faz? Ela faz exatamente a comunicação, a comunicação entre os sistemas da instituição de pagamento, com a ponta final, por meio do instituidor de arranjo de pagamento. Isso é muito importante. Está considerando que a instituição de pagamento, ela faz parte do que nós chamamos arranjo. De pagamento, esse arranjo de pagamento, ele tem um instituidor, que é uma entidade que define as regras de como todo o processo do arranjo de pagamento vai funcionar como, por exemplo, Datas de liquidação. Ou qual que é a Bandeira, né? Que vai possibilitar todos esses eventos? E por meio do aplicativo que está lá no celular ou do cartão, esse usuário desse instrumento de pagamento, ele vai poder, por exemplo, realizar aporte, realizar depósitos, né, de recursos. Até porque a instituição de pagamento, ela faz a gestão da conta de pagamento como um todo e em essa gestão ela aceita. É a realização de aportes de pagamento. Uma coisa que é importante também falar é que a instituição de pagamento, ela transforma moeda escritural em moeda eletrônica, né? E vice versa. Então o. Vários do cartão usuário do aplicativo. Ele não precisa andar com a moeda em espécie no bolso, né? Isso já vai estar conectado diretamente por meio do cartão ou por meio do aplicativo. E como eu estava falando? O usuário desse instrumento de pagamento, ele pode, por exemplo, fazer uma transferência de recursos da sua conta para uma determinada instituição financeira, ele pode, por exemplo, fazer é uma compra em uma loja ou ir até um determinado estabelecimento fazer o pagamento por meio desses. Instrumentos, seja o cartão ou seja o aplicativo e por meio da interoperabilidade. De essa comunicação da transação vai chegar até um recurso e aí o processo como um todo, estabelecido por meio do. Instituidor de arranjo de pagamento vai estabelecer as regras, prazo de liquidação, qual que é a remuneração de cada uma das partes, porque tanto o instituidor de arranjo de pagamento quanto a instituição e. O estabelecimento, eles têm as suas regras acordadas de quanto cada um vai ter de receita no processo como um todo. E é o que a gente vai ver agora nesse slide aqui nesse slide a gente vê um exemplo muito simples de uma transação e o seu respetivo tratamento contábil que a gente vai ver na sequência. Então, imagina que uma determinada instituição ela concedeu um recurso por meio da conta de pagamento, em que um consumidor ele fez um depósito, por exemplo, né esse? Consumidor, ele fez uma compra de 1000 BRL para exemplificar, vamos supor que a pessoa foi em um restaurante e aí ao final, ali daquele consumo, a conta foi de 1000 BRL, tá? Nesse nosso exemplo, o estabelecimento comercial, ou seja, aquele restaurante, ele vai receber 977 BRL. A diferença ela vai ser distribuída no arranjo como um todo, ou seja, o adquirente, ele vai ficar com uma parte que é a sua receita, 5 BRL. A Bandeira ela vai ficar com a outra parte, que é a sua receita, 8 BRL. E o emissor daquele cartão ou do aplicativo vai ficar também com uma outra parte, com a sua respectiva receita, que nesse caso aqui é de 10 BRL. A gente não vai entrar aqui no detalhe dos custos que cada um tem no processo, tá? Para simplificar, a gente vai tratar basicamente só o quanto que cada um vai ficar aqui com as suas respectivas receitas provenientes. Da transação no restaurante, como eu falei, de 1000 BRL. Antes da gente seguir adiante para o tratamento contábil, eu só queria dar mais um detalhe que o adquirente, para facilitar em termos conceitual, é aquela instituição, a pessoa jurídica, responsável por fornecer a tecnologia daquelas maquininhas. Sabe aquelas maquininhas que vocês, quando fazem uma transação, vocês inserem o cartão? Há um. Determinado tempo atrás vocês faziam um passavam um cartão, né? Com a tarja e agora por meio do chip, a gente insere o cartão e já tem uma tecnologia nova que é só encostar o cartão, né? Então é o adquirente é o responsável por essa tecnologia. E a Bandeira? Para ficar mais simples, no nosso entendimento, se você observar o seu cartão, cartão de crédito ou cartão de débito, você vai observar que tem um símbolozinho, né? Geralmente fica à esquerda, então ali representa o símbolo que é a Bandeira. Normalmente é o instituidor do arranjo de pagamento. Só para a gente ter um pouquinho mais de conceito, está bom. E aí, continuando o nosso exemplo, a gente vai agora. Dá o tratamento à luz da instituição de pagamento. Como que vai funcionar todas essas essas etapas? Partindo do princípio de que a transação foi de 1000 BRL aqui, a gente não vai entrar no contexto de como que seria o tratamento contábil lá no adquirente, lá na Bandeira ou mesmo no estabelecimento, tá? A gente não vai entrar nesse detalhe, o nosso. Racional aqui contábil vai seguir a instituição de pagamento, como que ela vai realizar o tratamento contábil?