Fintechs autorizadas pelo Bacen
Transcrição
Muitas fintechs têm surgido no mundo nos últimos anos, especialmente no Brasil. É, se a gente for falar de pequenas fintechs, aquelas que estão surgindo aí nas. Vamos falar entre aspas nas garagens, né? Ou nos coworkings que ainda tão pequenininha e que é a maioria das pessoas, não sabe sobre elas, sobre a existência dessas fintechs é, não dá nem pra gente contar, não dá pra gente computar quantas fintechs têm surgido a cada dia. Mas se a gente falar daquelas fintechs simplesmente aquelas que já têm um certo volume que já são notadas? Pelo mercado, né? Aí a gente pode. Tem algum, algum número, alguma, alguma fonte de informação, por exemplo? Eu peguei algumas informações aqui no radar. Fintech lab, né? Tem um site na internet do radar, fintech lab e todos os anos eles fazem uma pesquisa, vendo, levantando ali o número de fintechs. Eles qualificam essas fintechs em várias categorias, né? Fintechs de crédito, fintechs de pagamento. Eles qualificam elas em diferentes categorias, tá? E todos os anos eles divulgam lá o número, não só o número, mas Oo nome de cada uma delas, né? Inclusive eu vou mostrar aí o mapa. O radar fintech lab tá ele é 11 mapa bem bem legal, que mostra o logotipo não vai dar para enxergar aquilo que o logotipo está bem pequenininho. Então interessante vocês entrarem lá, fazer o cadastro nesse, nesse site, baixar aí. Esta imagem e ampliar a imagem para conseguir enxergar os logotipos tá? Como são muitos logotipos, eles ficam bem pequenininho na imagem. Mas você vai ampliando ela no na sua tela e consegue enxergar legal, tá bom, daqui é eu. Eu trouxe algumas informações, então essas fintechs que são observadas aí que são captadas nesse radar, elas têm crescido nos últimos anos a uma taxa próxima de 30%. Tá? Liguei aqui só os levantamentos aí de 2018, 2019, 2020, então já não são dados por. 100% novos, né? Provavelmente no momento que eu estou, é que você está assistindo esse vídeo AAO número de fintechs observadas aí, ele já deve ter crescido mais de 30%, né? Em relação ao último número, tá, mas é só pra gente ter uma ideia de de crescimento dessas fintechs que estão sendo captadas, capturadas pelo radar, tá bom, entre essas fintechs? Como eu falei, a gente tem fintechs de pagamento. Fintechs de crédito tem fintechs de. Organização. Das finanças pessoais, da do do dos usuários está e neste mesmo slide você pode observar aí uma tabela aqui eu peguei do do, do site do banco central, tá essa? Essa tabela foi foi montada, né? Com base em informações do do banco central. Tá e tá destacado na tabela 3 tipos de instituição lá embaixo temos as instituições de pagamento, veja que elas estão ao longo dos anos, aí o número de instituições de pagamento está crescendo no site do banco central. Temos também às sociedades de crédito direto e as sociedades de empréstimo entre pessoas também estão crescendo nos últimos anos. Ainda assim. O número de instituições é muito menor do que a gente observa lá no radar. Fintech lab. Por quê? Porque nem toda fintech precisa ser autorizada pelo banco central. Tá? Por exemplo, as fintechs de que que eu falei de organização da vida financeira, né? Essas fintechs de finanças pessoais? Muitas delas, ou a totalidade delas, talvez não precisa de autorização. No banco central, anão ser que ela. Tem algum outro tipo de de atividade? Tá, mas no geral, essas entidades não precisam de autorização do Banco Central do Brasil, então elas não entram nesse mapeamento do banco central, tá? Tá, então vamos falar de entidades que. Que estão dentro da regulamentação do banco central, instituições de pagamento, instituições de pagamento. No ano de 2020, só tinha 26 autorizadas pelo Banco Central do Brasil. Pô, aí todas as outras, porque eu olho ali. No radar fintech lab 114, né? Tinha 114 mapeadas no fintech lab e o banco central tinha autorizado 26. OE, aí as outras estão à margem do banco central. Não, não é bem isso. As outras instituições, elas ainda não tinham porte para ser autorizadas pelo Banco Central do Brasil. Tá, porque o Banco Central do Brasil li? Liberou a atividade de pagamentos. Regulamentou, né? A partir da da lei, ele regulamentou AA atividade aí das instituições de pagamento, mas colocou o seguinte, ó, nos primeiros anos, só aquelas entidades que tenham um movimento. Significativo que tenha movimento. Movimentação nas contas de pagamento de forma significativa, eles colocaram lá 111. Limite, né? Do que que é significativo? Mas só quem tem movimentação mais alta precisa pedir autorização de financiamento para o Banco Central do Brasil. Bom, e aí as entidades que estão abaixo desse volume podem continuar operando sem autorização. O dia que elas atingirem o volume, elas serão obrigadas a. Pedir autorização pro Banco Central do Brasil isso é o que acontece até o momento, né? Porque é na. Na resolução do conselho monetário nacional, diz o seguinte, que a partir do ano de 2023, todas as instituições de pagamento deverão ser autorizadas pelo Banco Central do Brasil. Tá sociedade de crédito direto, sociedade de empréstimo entre pessoas aí não. Aí começou a operar, já precisa ter autorização do Banco Central do Brasil. Mesmo assim, o número não bate com o número das fintechs de crédito, né? Porque não bate porque essas fintechs de crédito não necessariamente são SCDESEPS. Essas fintechs de crédito, elas podem estar é operando em alguma parte da cadeia, né? Da da, da cadeia de crédito, elas podem estar ali no na. Eu posso ter uma fintech de crédito que só faz análise de crédito. Eu posso ter uma fintech de crédito, só faz a venda. Mas a operação de crédito ela vai ser registrada em um banco e uma financeira. Tá? Então, as fintechs de crédito, elas não são necessariamente. Scds, sps, financeiras não estão necessariamente dentro de entidades autorizadas pelo Banco Central do Brasil, porque elas podem ser a porta de entrada para transações. Ou elas podem estar atuando em alguma atividade de controle dessas instituições? Está fazendo alguma atividade aí? Para otimizar AA operação dessas instituições? Mas uma atividade que não é regulada pelo Banco Central do Brasil tá bom? Voltando a falar das instituições de pagamento. Provavelmente esse número que a gente vê aqui, né? 2020 tinha 26 instituições autorizadas pelo banco central. Esse número deve crescer muito esse número até. 2023, ele vai. Pelo menos chegar perto aí desse dessas instituições é captadas no radar fintech lab. Tá? Eu imagino que vai ultrapassar esse número, tá? Porque a gente tem as instituições que não foram captadas nesse radar, porque o estão é é começando porque surgiram depois da data de corte. A última pesquisa aí do radar, pelo menos desse que eu que eu coloquei aqui na nossa tela, né? Ela teve base em agosto de 2020. Provavelmente lá em 2023, esse número deve ser bem maior. Está por isso importante a gente ter em mente que é uma oportunidade para nós na área de contabilidade legal. Bom oportunidade, porque eu estou falando de instituições reguladas pelo Banco Central do Brasil e o que que isso tem a ver com contabilidade, né? Que tem a ver é que o Banco Central do Brasil, ele adota um regime de contabilização. Kell cosy plano cosy, neel contabilidade do sistema financeiro nacional é todas as entidades autorizadas pelo Banco Central do Brasil. Elas adotam esse padrão de contabilidade para quem já atua no mercado financeiro legal. A gente é é lembrar para quem já atua, para quem pretende atuar também, né? É legal a gente contextualizar aqui que o Banco Central do Brasil. Ele é tem o plano cosif, então todas as instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil, elas adotam este modelo contábil, a normatização do Banco Central do Brasil normal. Ela normalmente a gente é. É. A gente encontra essa normatização no próprio site do Banco Central do Brasil ou em plataformas, né? A gente tem algumas plataformas de compliance que mostram essas normas de forma mais amigável. Como a plataforma da m 2 m, saber a plataforma da new tex, que é 11 instituição aí jamais antiga, mais mais tradicional, né? Não tem algumas plataformas pagas e o próprio site do Banco Central do Brasil, as normas. Normas antigas do Banco Central do Brasil, elas são organizadas em resoluções que são. É, eram as normas emitidas pelo pelo conselho monetário nacional. E aí depois, abaixo das resoluções, a gente tinha a circulares e as cartas circulares mais. Recentemente, essa organização normativa mudou um pouquinho, tá? Porque cada entidade federal, como o cada autarquia, né? O Banco Central do Brasil CVME outras autarquias federais. Cada uma delas tinha uma forma de criar normatizações e o governo decidiu padronizar o nome e a hierarquia dessas normatizações, então. Essas normas passaram a se chamar portarias, resoluções e instruções normativas no âmbito do do sistema financeiro nacional. A gente deve ter resoluções do conselho monetário nacional e resoluções do Banco Central do Brasil. Tá? Então vai ter resoluções nesses nessas 2 entidades, né? O conselho monetário nacional e Banco Central do Brasil. E a gente vai ter que vai interessar bastante a gente aqui na área de contabilidade, as instruções normativas. Eu coloquei um slidezinho que além das normas do banco central, ele contém também as normas internacionais de contabilidade. Aí as empresas aqui no Brasil elas já adotam OIFRS, né? As normas internacionais de contabilidade, porém, essas normas elas são traduzidas e são colocadas para o mercado através do CPC. Comitê de pronunciamento contábil. Muito bem, os bancos, eles só vão o cosif vai incorporando as normas do do CPC. A medida que o banco central autoriza. O banco central analisa cada uma das normas e vai, aos pouquinhos. Ele vai autorizando. É bem, aos pouquinhos, tá bem devagarinho que ele vai autorizando as normas do do CPC, tá além disso. As instituições maiores que No No sistema financeiro nacional, a gente tem uma segmentação. Das instituições esses segmentos a gente chama de S1, S2S, 3S 4 ES 5. Está cada um desses 5 segmentos. Eles são as instituições são classificadas em função do impacto delas no PIB, da relevância no PIB. Então, a gente tem os bancões. Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, os bancões. Eles estão no segmento S1. Aí a gente tem. Os bancos, com um pouco menos de relevância no sistema financeiro nacional, vão estar no segmento S2, no S3, S4, até que a gente chega no S5, que é onde tem as as instituições menores, né? Como é? Tem muita cooperativa de crédito, está lá No No segmento S5 está bom. Por que que isso é importante? Essa segmentação? Porque quando o banco central faz alguma normatização contábil ou não contábil, né? Alguma normatização de controles, por exemplo, ou de gestão de risco, ele coloca um peso maior nas instituições do segmento S1. Então demonstrações financeiras em. IFRS. Hoje elas são obrigatórias para as instituições maiores, para as que estão nos primeiros segmentos. Ali S1S 2S, 3 tá e as instituições menores, elas estão restritas ao cosif. Muito bem. Além disso, as. Instituições que têm ações negociadas em bolsa, elas são obrigadas a publicar balanços, demonstrações financeiras em FRS, também. Mas aí, por determinação do do da CVM, né? E um reforço do do próprio banco central? Tá, mas a questão aí é, é? É provavelmente. De uniformizar a contabilidade das empresas que. Estão na. Na bolsa. Está? Então é normatização da CVMO banco central corrobora com isso.