IAS 38 / CPC 04 (R1) - Ativos Intangíveis - Aplicações
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Vamos brincar um pouquinho com essa definição de ativo, colocando 2 perguntinhas aqui. Inicialmente, uma entidade proporciona treinamentos à sua equipe técnica. Entidade paga por esses treinamentos. Ela pode reconhecer esses gastos como um ativo intangível. Noá pensa a definição de ativo. Ativo é um recurso que uma entidade controla e que ela espera futuros benefícios econômicos. Então, treinamentos, uma entidade, ela. Consome treinamentos, ela gasta com treinamentos para qualificar os seus funcionários e para que eles produzam melhor também. Então, ela espera benefícios econômicos futuros, certo? Acredito que sim. O problema, nesse caso dos gastos com treinamento, é controle. A Entidade não tem controle sobre esses benefícios econômicos. O funcionário, ele fez esses treinamentos e ele pode sair da empresa esse conhecimento, ele não está. Fixo não tá sob controle total da empresa, tá? Então, como a empresa não tem controle sobre esses gastos, a gente registra os gastos com treinamento como despesa. Tá interessante, porque quando a gente vai vender treinamento, se eu for aí na sua empresa vender o treinamento, eu vou utilizar a palavra investimento. Eu vou falar, invista em treinamento, tá? Porque de fato. Treinamento ele é. Um investimento, não é? Quando a gente investe na nossa educação, eu gastei com cursos, eu gastei com faculdade, eu gastei com pós graduação e eu consegui um emprego melhor. Eu consegui ganhar mais, por isso, consegui me destacar mais no mercado por conta desses gastos. Então ele é um investimento, tá? Mas no ponto de vista da empresa, isso não é. Isso não é um investimento, não é o ponto de vista da empresa. A gente registra isso como despesa. Está porque a norma contábil entende que ela não tem controles significativos sobre esses benefícios econômicos futuros, legal. Então vamos ver mais um exemplo aqui pra gente testar essa definição. Uma empresa pode ter uma carteira de clientes ou uma participação de mercado. E espera que devido aos seus esforços. Em construir relacionamentos, os clientes continuarão a negociar com ela? Então, a empresa pode registrar esses gastos aí ou essa carteira de clientes como um ativo intangível? Acho que a gente volta no mesmo ponto da primeira pergunta, não é? A empresa. Ela tem a esforços em de construir relacionamentos, mas ela não tem controle sobre os seus clientes. Ela não tem controle de que esses clientes continuarão negociando com ela. Está por não ter controle, ela não pode registrar isso como ativo e intangível, tá? Bom, e aí, como é que a gente fica? Se tiver gastos de relacionamento com clientes, normalmente a gente registra isso como despesa, tá? Porém, se uma carteira de clientes é adquirida, tá, vamos dar um exemplo concreto aqui. Um exemplo concreto aconteceu a. Quase uma década do Banco Santander aqui no Brasil comprar o banco real e quando o Banco Santander comprou o banco real? O Banco Santander percebeu que o banco real tinha uma carteira de clientes e uma parte desses clientes não há totalidade, né? Mas uma boa parte desses clientes continuariam negociando com o Santander. Então o Santander foi lá, botou um preço nessa carteira. Então, ao comprar o banco real, uma parte importante do valor justo pago foi a carteira de clientes. Mas vamos supor. Vamos supor que esse valor seja 4 bilhões, tá, Santander? Ele atribui um valor de 4 bilhões pra carteira de clientes, ou melhor, pra parte da carteira de clientes, que ele imagina que permaneceria sendo cliente do banco após essa aquisição. Tá, então esse ativo intangível, que é a carteira de clientes adquirida, ele pode ser registrado no ativo intangível, a carteira de clientes desenvolvida internamente? Não.