IFRS 9 / CPC 48 - Categorias de ativos financeiros - Modelo de negócios

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Vamos falar agora sobre os modelos de negócios que impactam na classificação de ativos financeiros, esses modelos de negócios. Depois você vai fazer um exercício específico sobre eles. Esse exercício é muito importante para a sua formação no. IFRS9. Você deve classificar os modelos de negócios, aí os exemplos que a gente tem de modelos de negócios em 3. Em 3 tipos de modelos, modelos. Que tem como objetivo os. Receber os fluxos de caixa contratuais de um ativo. Ou modelos que tem como objetivo? Receber aí auferir benefícios com a venda dos ativos financeiros e. Um terceiro modelo que prevê ganhos. Tanto com o recebimento de fluxos de caixa do ativo como? Com a sua venda, tá? Então são 3 tipos de modelos de negócios que a gente vai utilizar aí e que tem relação com a classificação de ativos financeiros. Como a gente vai ver daqui a pouquinho no fluxograma de classificação de ativos? Tá aqui nesse slide? A gente tem o modelo de negócios, um dos modelos, né? Modelo de negócios, cujo objetivo é manter ativos. Com o fim de receber os fluxos de caixa contratuais, é o primeiro modelo de negócios que eu coloquei aqui no quadro. A observação que a gente faz aqui é A Entidade, não precisa manter todos esses investimentos até o vencimento para caracterizar o seu modelo de negócios e mesmo se A Entidade vende ativos quando observa aumento no risco de crédito ou para gerenciar o risco de concentração, o modelo de negócios não é abalado. Quer dizer, uma entidade, ela pode determinar o modelo de negócios dela como sendo. Recebimento. Dos fluxos de caixa contratuais, mas ela pode ter como prática para gerenciar seus riscos. Por exemplo, tem um tomador aqui dentro da minha carteira de crédito, 111 tomador não é 11 devedor dentro da minha carteira de crédito, que o risco de crédito dele está aumentando. Ou a minha percepção do risco de crédito está aumentando. Então, para não sofrer com esse aumento do risco de crédito, eu posso. Vender esse ativo, isso não muda o meu objetivo, que é receber fluxos de caixa dos ativos financeiros. Tá mesma coisa. Se eu tiver um aumento de concentração. Eu estou gerando créditos, tá? Tô gerando ativos financeiros e chega um momento que eu estou com uma concentração muito grande em um determinado devedor ou em um grupo de empresas, tá? Para gerenciar esse risco de concentração, eu posso decidir vender uma parte desses ativos, tá? Então essas ações elas não mudam o meu objetivo, elas não mudam o meu modelo de negócio. Em relação aos instrumentos patrimoniais. É porque vamos lembrar. O modelo de classificação de ativos financeiros no IFRS9. Ele começa falando de características do ativo. Eles começa perguntando, Ah, esse ativo financeiro é do tipo principal? Mais juros, né? E quando ele não é do tipo principal, mais juros. Ele pode ser um instrumento patrimonial, né? A. Pode ser um instrumento patrimonial como ações ou algum é outro instrumento relacionado AA ações de uma entidade. Pode ser? Cotas de de fundos pode ser derivativos, tá? Esse slide ele tá falando dos instrumentos patrimoniais. No reconhecimento inicial, uma entidade pode fazer uma opção irrevogável de classificar instrumentos de patrimônio ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, desde que esses instrumentos não sejam mantidos para negociação. Então, A Entidade pode? Colocar uma perguntinha. Esses instrumentos patrimoniais são para negociação? A negociação, a gente. E a gente classifica ou entende como ativos financeiros para negociação aqueles que têm uma negociação. É frequente. Aqueles que são negociados no curto prazo. Os derivativos também. A gente entende aí que se enquadram como ativos financeiros para negociação, tá? Então eles são para negociação se. Eles não são colocar a setinha vermelha para manter o padrão aqui. Se ele não são para negociação, A Entidade pode fazer a opção. De classificálos como OCIOCI option other compreensive income option é a opção de classificar os ativos como ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Tá? Então, se essa opção é feita? Sim, a opção foi feita, então o ativo vai ser mensurado ao valor justo. Por meio de outros resultados abrangentes. Vamos estar aqui isoladamente nesse slide, né? Falando sobre AA opção de mensurar um ativo ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Isso vai aparecer nesse fluxograma completo também, tá? Então, a gente vai passar por? Esse fluxograma completo explicando cada uma das perguntinhas que são feitas, tá? E no final desse fluxograma, eu vou acabar repetindo? O que foi dito no slide anterior, aí eu vou passar um pouquinho mais rápido, tá? Quando for essa repetição. Primeira pergunta, tá aqui, ó, eu tenho um instrumento financeiro e os fluxos de caixa contratuais desse ativo são do tipo principal e juros agora eu vou pro lado do sim. Então, sim, eles são do tipo principal, mais juros, então. Eu estou indo no caminho da mensuração ao. Custo amortizado? Tá? Mas não cheguei lá ainda porque tem mais uma pergunta, ó o modelo de negócios prevê ganhos somente com juros e correções, então os ganhos são só com juros e correção? Se a resposta for sim. Ou seja, eu tenho um ativo do tipo principal, mais juros e eu espero auferir ganhos somente com recebimento dos fluxos de caixa desse ativo. Ora, então esse ativo, ele deve ser mensurado ao custo amortizado. Por quê? Porque não faz sentido eu ficar controlando o valor de mercado dele. Não faz sentido eu ficar jogando essa volatilidade do valor justo ou no meu resultado ou no meu patrimônio se. O meu objetivo no final é receber os fluxos de caixa do ativo. Tá? Então faz mais sentido eu manter ele pelo custo amortizado, EE apropriando juros de forma mais suave no valor do ativo. Se eu tiver aqui no caminho do não, não, ele não é. É o caminho do sim, aqui é o caminho do não, ele não é. Não tem um modelo de negócio que prevê ganho somente com juros e correções. Aí tem uma outra pergunta, pergunta. Agora, é o modelo de negócio prevê ganhos com juros e? Com a venda, você já faz 2 coisas. Se a resposta for não. Quer dizer que os ganhos? Dessa entidade, o modelo de negócio dela prevê ganhos somente com a venda. Embora não esteja explícito aí no fluxo de caixa, é. Essa entidade prevê ganhos somente com a venda. Do ativo financeiro e se a gente está nesse caminho, a gente já escolheu a classificação do ativo. Que é? Valor justo por meio do resultado, tá? Se a gente está aqui no meio do caminho, ó o modelo de negócios prevê ganhos tanto com juros como com a venda. Então a resposta aqui é sim, né? Modelo de negócio prevê ganhos com juros e com a venda a gente. A gente está no caminho dessa classificação aqui. Valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Tá, mas antes da gente chegar nela, tem outra pergunta. A Entidade fez opção? Pelo valor justo por meio do resultado. Se ela não fez essa opção? Resposta, que é não, ela não fez essa opção. A gente chega no valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Se a resposta for sim. A gente cai aqui no valor justo por meio do resultado, tá? Quando que uma entidade vai responder sim nesta pergunta. A norma diz que você pode fazer o fair vale o option, ou seja, você pode optar por mensurar ativos financeiros ao valor justo, tendo a contrapartida das flutuações no valor justo no resultado. Quando essa opção reduz ou elimina. Descasamentos contábeis. Quando isso acontece, vamos colocar um exemplo aqui concreto. Vamos supor que eu tenha um ativo financeiro, do tipo que paga principal mais juros, um título público, tá e eu tenha de outro lado, um outro instrumento financeiro, que é um derivativo. E vamos supor que esse derivativo, ele está protegendo esse instrumento financeiro, tá? Tá protegendo esse ativo ou de alguma outra forma? Ele está relacionado com esse instrumento financeiro, tá? Problema é que o derivativo ele vai ser mensurado ao valor justo por meio do resultado, tá? Esse é um padrão para derivativos, exceto quando a gente utiliza a Red accounting, que é um assunto que a gente vai tratar aí em no outro módulo, o derivativo é mensurado ao valor justo por meio do resultado. Tá, então? Eu tenho um derivativo ao valor justo por meio do resultado. Esse derivativo está relacionado a um ativo que paga principal mais juros, que prevê ganhos não só com juros. Tá, mas com juros e com a venda? Então eu cheguei aqui nesse ponto e aí eu percebo o seguinte, que se eu não fizer a opção pelo valor justo. Esse ativo financeiro ele vai ser mensurado ao valor justo. Do mesmo jeito que o derivativo que está relacionado com ele, só que o derivativo, ele lança a contrapartida do valor justo no resultado enquanto. Esse ativo financeiro, se ele tiver nessa classificação, ele vai lançar as mudanças no valor justo em outros resultados abrangentes no PL. Então eu vou gerar um descasamento contábil. Eu tenho 2 instrumentos financeiros que são relacionados, um está lançando a volatilidade do valor justo na DRE, outro está lançando a volatilidade do valor justo no patrimônio líquido, tá? Criei um descasamento contábil. Para isso não acontecer, eu faço opção de classificar Oo ativo ao valor justo por meio do resultado. Tá aí ele vai ser mensurado ao valor justo e vai lançar as mudanças no valor justo, direto no resultado. Percebeu? Ele elimina ou reduz inconsistências contábeis, então eu posso fazer a opção pelo valor justo. E mais. Que que falta a gente passar aqui nesse fluxograma? Falta a gente voltar lá no comecinho, então eu vou. Apagar esse pedaço do fluxo. Falta a gente voltar lá no comecinho. Na primeira pergunta aos fluxos de caixa contratuais do ativo são do tipo principal mais juros, vamos de novo pro caminho do não. Ele é um instrumento patrimonial que uma entidade fez opção. De classificar ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, que é o que a gente viu no slide anterior, então ele é um instrumento patrimonial que A Entidade fez essa opção, se ele é, se a resposta for sim, ele. Já tá aqui resolvido valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Se. A Entidade não fez essa opção. A gente vai cair, obviamente na classificação. Ao valor justo por meio do resultado. Importante que você pense. Pense sobre esse fluxograma. De uma forma mais mais real possível, então. Coloque alguns exemplos, a minha. A minha empresa, ela tem ativos, sei lá, CDBs de um banco, tem aplicações em CDBs de um banco e o modelo de negócios da empresa é manter esse CDBs em carteira, né? Manter no ativo até o vencimento. Tá? Ou a minha empresa? Ela tem títulos públicos e a empresa, ela costuma vender esses títulos públicos. A gente dá, A Entidade vai. Negociando. Esses títulos públicos, para. Ganhar com a valorização dos títulos, então, quando? Quando o mercado está está melhor, a empresa vende esses títulos e tem ganhos financeiros, aí ela aplica o dinheiro em outros títulos, tá? Então, é importante você colocar alguns exemplos reais EE. Exercitando esse fluxograma tá para ver em que classificações que você chega nessas operações reais. Legal. Além disso, é importante que você faça os exercícios sobre modelo de negócios, tá? Então nós temos nesse capítulo, nós temos alguns exercícios sobre modelos de negócios que talvez seja o principal ponto desse capítulo, porque você tem alguns exemplos reais exercitando o que é um modelo de negócios, né? Como que eu enquadro? Esses é esses ativos financeiros em um modelo de negócios, tá? Então, é importante para você entender melhor para você ganhar fluência nessa questão aí de classificação de ativos financeiros, segundo o IFRS9. Legal, então depois que você fizer esse exercícios, você estará pronto para a próxima etapa.