IFRS 9 / CPC 48 - Perdas de crédito - Conceitos
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Conceitos. A avaliação sobre se as perdas de crédito esperadas deveriam ser reconhecidas baseia se em aumentos significativos na probabilidade ou risco de inadimplência que ocorre desde o reconhecimento inicial, e não com base em evidências de problemas de crédito ou inadimplência real. Se o risco de crédito de um instrumento financeiro não tiver aumentado significativamente desde o reconhecimento inicial, uma entidade deve mensurar a provisão a um valor equivalente às perdas de crédito esperadas para 12 meses. Como determinar se RC aumentou? A mudanças significativas em indicadores internos de risco, incluindo o spread de crédito. B mudanças significativas e indicadores externos de risco, os quais podem incluir spread de crédito, preços de derivativos de crédito, diferença do valor justo para o custo amortizado do instrumento, entre outras informações. C mudança ocorrida ou esperada na classificação externa do instrumento financeiro ou do seu emissor, ou aumentos no risco de crédito de outros instrumentos financeiros do mesmo mutuário. De mudanças adversas existentes ou previstas nas condições de negócios, financeiras, econômicas, ambiente regulatório ou tecnológico. E mudança significativa, existente ou esperada nos resultados operacionais do devedor, tais como receitas ou margens decrescentes, riscos operacionais, menor qualidade do ativo, maior alavancagem, problemas de liquidez, problemas de gestão, mudanças no escopo da entidade como descontinuação de um segmento, et cetera. F mudança significativas no valor ou na qualidade de garantias que sustentam a obrigação. EG. Informações sobre atrasos nos pagamentos. Avaliação em 12 meses. Se uma entidade tiver mensurado à provisão para perdas por um valor equivalente às perdas permanentes de crédito esperadas no período anterior, mas entende que no período atual não existe diferença significativa no risco de crédito desde o reconhecimento inicial, ela passa a mensurar a provisão para perdas a um valor equivalente às perdas de crédito esperadas para 12 meses da data de relatório atual. Uma entidade mensurará as perdas de crédito esperadas de um instrumento financeiro de modo que reflita a um valor ponderado pela probabilidade e imparcial que seja determinado ao avaliar o intervalo de resultados possíveis, b. O valor do dinheiro no tempo EC, informações razoáveis e sustentáveis, disponíveis sem custo ou esforço indevido sobre eventos passados. Condições atuais e previsões de condições econômicas futuras. Nós vamos falar um pouco sobre perdas de crédito, sobre. O IFRS9. Primeiro eu gostaria de lembrar que faz parte do material desse curso. É outros vídeos, né? Alguns vídeos narrados, que falam sobre conceitos. De perdas de crédito do que a gente chama de imperment de ativos financeiros. Ah, é bastante importante você assistir esses vídeos também. É pra consolidar esse conhecimento sobre as perdas de crédito nos ativos financeiros, tá? Eu vou falar aqui sobre alguns aspectos, alguns conceitos. Relacionados à às perdas de crédito, e. Antes de de qualquer coisa, gostaria de. Escrever aqui alguns termos. Impermente imperment é um termo relacionado a perdas, né? Na a norma contábil OIFRS trouxe esse termo e ele antes de. Antes de 2010, antes de sei lá, da da implantação do IFRS, esse termo era totalmente desconhecido aqui no Brasil, né? A gente não utilizava esse termo na contabilidade, muito menos. Em em outras áreas é esse termo. Ele é relacionado à perda nos ativos de forma geral, independente de ser perda em ativo financeiro, perda no imobilizado, perda no ativo intangível, perda em qualquer ativo, tá esse termo impermeant ele, ele pode ser utilizado então. Aqui no nosso âmbito, né? No nos instrumentos financeiros. Também o termo imperment é utilizado tá relacionado à perda de crédito, perda nos ativos financeiros, mas é. Mas é mais comum, quando a gente tá no dia a dia, na contabilidade das empresas, a gente chamar essa perda de crédito, né? Ou ou o que a gente contabiliza em decorrente das perdas de crédito. É bastante comum a gente chamar de. Pdd de provisão para devedores duvidosos, tá, esse é um termo usual, embora a gente não encontre mais esse termo, né? Normalmente não encontra mais esse termo nas normas contábeis. Muita gente, muitas empresas ainda utilizam bastante o termo PDD provisão para devedores duvidosos, que é o que o valor que ajusta um ativo. Normalmente um contas a receber ou empréstimo concedidos, né? Ele ajusta o ativo. Em relação ao risco de crédito, as perdas de crédito. Esse termo ele. É mais encontrado na literatura e nas normas como PCLDPCLD, provisão para créditos de liquidação duvidosa. Tá, então todos esses termos aqui a gente vai utilizar? No âmbito da da IFRS 9, quando a gente tivesse se referindo a perdas. De crédito? Tá, então, se a gente for comparar o conceito que existia no IA S39 com o conceito que a gente tem é para perdas de crédito. Aqui no IFRS9 tem uma diferença conceitual importante, que é a seguinte, no IA S39, o conceito de perdas chamava. Conceito de perda incorrida quer dizer, para reconhecer uma perda num ativo financeiro. Precisava existir um fato gerador, né? Alguma algum evento que é é suportasse a perda. Precisava ter acontecido um evento anterior. A gente não poderia projetar cenários para reconhecer perdas de crédito. Precisava já ter 11 evento anterior por isso? Perda em corrida e agora no IFRS9 a gente utiliza um conceito de perda. Esperada? Tá? Então, dentro do conceito de perda esperada, a gente pode é utilizar informações prospectivas. A gente pode pensar em cenários ao reconhecer perdas de crédito. Tá um aspecto entre as 2 normas OIA, S39 e o IFRS9 é que é comum. É a relação do tratamento de. De itens que são individualmente significativos e itens que não são individualmente significativos, ou traduzindo um pouco isso pro. Mais usual? Operações de atacado e operações de varejo. Então, um banco ou uma empresa, ela pode ter recebíveis de atacado, por exemplo, eu tenho como grandes clientes. AA Petrobras, um. A Ambev, um grande banco, como Banco Itaú, Banco Santander, Banco Bradesco, Banco do Brasil, é, eu tenho grandes clientes. Então, quando eu olho para o meu contas a receber, ele é um contas a um contas a receber concentrado em grandes clientes, grandes recebíveis, tá? Então, quando eu for falar em perdas de crédito, como que eu vou fazer essa avaliação? Eu vou fazer. Avaliação individual eu vou olhar para cada um desses clientes, vou olhar para cada um desses recebíveis, para os termos desses recebíveis, eu vou fazer uma análise individual, tá, como está sendo mostrado no slide. Nós temos um slide aí falando do impeachment, né? Da dessa provisão para créditos de liquidação duvidosa. E eu faço aplicação individual, né? Eu tenho um método que olha para cada ativo individualmente. Quando os ativos são individualmente representativos? E também quando eu estou avaliando instrumentos de capital, tá? Quando eu avalio instrumento de capital, eu também. Olho para eles individualmente, faço uma análise de cada instrumento financeiro separadamente. E quando eu tenho uma carteira de varejo, imagina 11 empresa de varejo um. Carrefour, um Pão de Açúcar, um Walmart que tem. Recebíveis diluídos, né? Imagina se ele tem? Milhares de recebíveis pequenos, será que vale a pena você controlar individualmente cada recebível? Talvez não valha a pena pelo custo de controle, né? Você avaliar cada recebível individualmente ou a mesma coisa se a gente pensar em um banco de varejo. Um banco de varejo é aqui no Brasil, os bancos, o que a gente chama de banco de varejo, muitas vezes tem uma operação de atacado também, né? Mas se a gente olhar só para a operação pessoa física. Pessoa física comum, aí do do Bradesco, do Itaú, de outro outro, Banco Santander, Banco do Brasil. Talvez não valha a pena para esses bancos. E provavelmente não vale você controlar individualmente a perda em cada recebível. Então, como é que se faz isso? Você faz uma análise coletiva. Você tem um método para avaliar a perda de crédito no qual você agrupa clientes? Ah, vamos agrupar clientes, por exemplo. Por nível de renda? Por nível de renda, por. Trabalho, vamos dizer, eu tenho clientes que são funcionários públicos, eu tenho clientes que são funcionários. É contratados de acordo com a lei trabalhista, né? De acordo com AACLT, eu tenho clientes que são profissionais liberais. Eu tenho clientes que são. Donos de empresas, né? São empresários, tá? De repente eu poderia, é? Quebrar aqui esses clientes, além de renda, trabalho poderia quebrar por por região, eu poderia quebrar. Por por setor da economia em que eles trabalham, tá? Pra segregar melhor esses clientes. E aí eu posso ter um método de de. Avaliação de crédito para cada grupo de clientes tá e estou fazendo uma avaliação coletiva. Ou vence? Uma empresa entende que os seus clientes, as características deles, são homogênea. Olha, não vale a pena eu também fazer essa segregação por renda, por setor de atividade, por tipo de contrato de trabalho que esses caras têm. Então eu vou tratar todo mundo como clientes. Pessoa física, tá? Então, se A Entidade julga que os clientes. A característica de crédito deles é homogênea, ela não precisa fazer essa. Negação tá então os. Itens que não são individualmente representativos, a gente pode fazer uma aplicação coletiva segregando esses clientes ou não, de acordo com as características comuns a eles. Tá APCLD? Então é o valor presente de todos os déficits de caixa ao longo da vida esperada de um instrumento financeiro. Esse é um ponto importante que a gente vai fazer, 11 exercício um pouco um pouquinho mais para frente, tá? Isso é um ponto importante do IFRS9. Que ele fala sobre o valor do dinheiro no tempo? Então, normalmente as. Empresas calculam AP. CLD como um percentual que é aplicado sobre o saldo de contas a receber sobre o saldo de empréstimos, né? Então, por exemplo, se você tem um contas a receber de 100 e entende que tem 11. Perda Ah, de acordo com o meu histórico de perdas, eu entendo que. Normalmente a gente perde 2%. Do valor dos recebíveis. Tá, então o que é comum em termos de de métodos encontrados na nas empresas? Oo método ele. Vai fazer a empresa chegar em um percentual, tá, e aí esse percentual é aplicado sobre o saldo de contas a receber, sobre Oo saldo com valor contábil bruto, tá? Então, nesse caso, eu calcularia uma perda. Uma provisão para a perda de 2. Tá? Tou simplesmente aplicando. Oo percentual ao saldo no IFRS9, assim como no IA S39, a norma, ela se preocupa com o valor do dinheiro no tempo, então ela fala que. Em vez de eu calcular essa essa perda sobre o saldo, eu deveria fazer o seguinte, eu deveria olhar para fluxo de caixa? Então pode ser. Que esse esse saldo de 100 ele seja o valor presente de vários fluxos de caixa aqui de pagamentos de 30 de 50. De 40, noutra data e de vou ver quanto eu já tenho aqui. E de. 60 numa data Futura, tá? Então pode ser que esse recebível de 100 seja o valor presente desses vários fluxos de caixa. Obviamente, a soma desses fluxos aqui não bate com o valor do recebível, porque o valor do recebível é o valor presente desses fluxos de caixa. Tá? Então. Como esse recebível, ele é composto por vários fluxos de caixa. O correto em relação a perda de crédito, a provisão para a perda de crédito seria olhar para cada fluxo de caixa, tá? Então eu deveria olhar se as perdas esperadas, elas estão aqui no último fluxo de caixa, se elas estão aqui nesse segundo fluxo de caixa ou se elas estão distribuídas. Ah, não está homogêneo? Tenho. Uma perda de 2%. Bem distribuída aí nesses fluxos de caixa, tá? Então a norma se preocupa com isso, com o valor do dinheiro no tempo, porque se as perdas estiverem concentradas lá no nos fluxos de caixa mais distantes, ou se elas tiverem concentradas nos fluxos de caixa mais próximos, isso vai causar uma diferença, né? No No valor contábil, tá, então é 11 preocupação e a gente vai fazer um.